segunda-feira, 13 de abril de 2020

Cópia

   No fim do ano passado, o meu vício em Instagram me levou a ter uma ideia inovadora para aplicar no interior onde estou morando há 4 anos. Criei uma página com, basicamente, indicações culinárias; como pessoas de outros município vêm fazendo. Passei a tirar fotos dos locais e das comidas que eu experimentava e comecei a postar juntamente com textos nos quais eu falava um pouco sobre a experiência vivida e fazia uma avaliação do serviço/produto/atendimento.
   Acontece que há, aproximadamente, 1 mês, uma mulher decidiu criar um perfil com a mesma proposta que eu venho desenvolvendo e isso mexeu muito comigo. Com a minha autoestima, com a minha percepção sobre os meus conhecimentos, com a minha resiliência e com o meu sossego.
   Diante disso, comentei o acontecido com alguns amigos próximos e familiares. O conselho mais escutado foi o de que eu deveria continuar fazendo o que sempre fiz e procurar estabelecer um vínculo (quase como que uma fidelização) com os meus seguidores. Tenho feito isso, mas ainda não estou em paz.
   Esses dias li no Pinterest essa frase da Coco Chanel: "se você quer ser original, prepare-se para ser copiada". Mais uma vez os meus neurônios filósofos existencialistas se movimentaram. Aí comecei a tentar organizar meus pensamentos (esse texto faz parte dessa tentativa).
   A ideia que eu tive de fazer o que fiz aqui no município surgiu enquanto eu observava outras páginas de mesma proposta atuantes em outras cidades, logo, essa criação intelectual não é propriamente minha. Mas isso dá o direito de alguém copiar até mesmo a minha forma de escrita e os emojis que eu uso para me expressar na minha conta? O pior de tudo é saber que, dentro dos parâmetros dos Direitos Autorais, isso é permitido.
   Eu não me contive em só observar o que essa pessoa fez. Mandei uma mensagem educada pedindo que ela, em termos éticos, parasse de copiar as minhas palavras pelo menos em suas publicações. Após essa atitude, fui bloqueada, para que não visse mais o que ela tem feito. Óbvio que tenho meus meios de continuar acompanhando essa atitude que eu reprovo, mas minha deusa interior me diz para não ficar remoendo isso.
   Esse relato serviu pra você entender que por mais que tenha uma ideia interessante e útil um dia, vão aparecer pessoas para se apropriar disso de alguma forma e você não vai poder fazer nada? Ou serviu para entender que temos que procurar agir de forma mais sábia diante de pessoas diferentes de ti em termos de evolução espiritual?



Escrito por alguém que ainda está tentando lidar com isso. Se tiveres alguma dica, me aciona.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Cópia

   No fim do ano passado, o meu vício em Instagram me levou a ter uma ideia inovadora para aplicar no interior onde estou morando há 4 anos. Criei uma página com, basicamente, indicações culinárias; como pessoas de outros município vêm fazendo. Passei a tirar fotos dos locais e das comidas que eu experimentava e comecei a postar juntamente com textos nos quais eu falava um pouco sobre a experiência vivida e fazia uma avaliação do serviço/produto/atendimento.
   Acontece que há, aproximadamente, 1 mês, uma mulher decidiu criar um perfil com a mesma proposta que eu venho desenvolvendo e isso mexeu muito comigo. Com a minha autoestima, com a minha percepção sobre os meus conhecimentos, com a minha resiliência e com o meu sossego.
   Diante disso, comentei o acontecido com alguns amigos próximos e familiares. O conselho mais escutado foi o de que eu deveria continuar fazendo o que sempre fiz e procurar estabelecer um vínculo (quase como que uma fidelização) com os meus seguidores. Tenho feito isso, mas ainda não estou em paz.
   Esses dias li no Pinterest essa frase da Coco Chanel: "se você quer ser original, prepare-se para ser copiada". Mais uma vez os meus neurônios filósofos existencialistas se movimentaram. Aí comecei a tentar organizar meus pensamentos (esse texto faz parte dessa tentativa).
   A ideia que eu tive de fazer o que fiz aqui no município surgiu enquanto eu observava outras páginas de mesma proposta atuantes em outras cidades, logo, essa criação intelectual não é propriamente minha. Mas isso dá o direito de alguém copiar até mesmo a minha forma de escrita e os emojis que eu uso para me expressar na minha conta? O pior de tudo é saber que, dentro dos parâmetros dos Direitos Autorais, isso é permitido.
   Eu não me contive em só observar o que essa pessoa fez. Mandei uma mensagem educada pedindo que ela, em termos éticos, parasse de copiar as minhas palavras pelo menos em suas publicações. Após essa atitude, fui bloqueada, para que não visse mais o que ela tem feito. Óbvio que tenho meus meios de continuar acompanhando essa atitude que eu reprovo, mas minha deusa interior me diz para não ficar remoendo isso.
   Esse relato serviu pra você entender que por mais que tenha uma ideia interessante e útil um dia, vão aparecer pessoas para se apropriar disso de alguma forma e você não vai poder fazer nada? Ou serviu para entender que temos que procurar agir de forma mais sábia diante de pessoas diferentes de ti em termos de evolução espiritual?



Escrito por alguém que ainda está tentando lidar com isso. Se tiveres alguma dica, me aciona.

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